Wednesday, April 9, 2008

sim, eu sei

...que não escrevia aqui há imenso tempo. Depois de passar uma data de horas em frente a um computador no trabalho e chegar a casa ás 11 da noite, não tenho muita paciência para vir aqui. Já cheguei a deixar uma das minhas caixas de e-mail atingir a capacidade máxima. Mas, se tudo correr bem, pode ser que a situação mude. Lista de novidades:

  • Consegui dar os cachorrinhos todos. Ficaram na zona de Azeitão e muito bem entregues.
  • Vou finalmente deixar o mundo dos call centers e das entrevistas e dedicar-me a outra coisa. Vou vender seguros!
  • A granny está possuída por um espírito mau e sem sentido de humor. Ou isso, ou está maluca e qualquer dia degola-me durante o sono.
  • O Igor já voltou da sua busca de gatas ardentes e já ganhou uns quilos.
  • Fui rever o Palácio da Pena a Sintra, com a mana e o Celta, pois já não lá ia há imenso tempo.
  • Comi só dois travesseiros na Periquita porque quem ia comigo estava à espera de me ver agir como uma besta... foi só para não parecer mal. Mas que fiquei lá com os olhos, lá isso fiquei. Marchavam mais uns 2 ou 3...
  • Perdi um sapato. Não sei onde nem como. Estou desconfiada que o Igor deu uma "prenda" a alguém!
  • O meu Boguinhas deixou-me apeada no meio de Lisboa, na Rodrigues Sampaio. Simplesmente não pegava. Assistência Técnica, oficina, uma bateria nova e 80 euros depois, ficou impecável. Não ganhei para o susto.
  • Ainda não me mandaram o catálogo da La Redoute. Será que é porque nunca compro nada? Mas gosto de dar uma olhadela, ora essa!

E aqui estão as novidades dos últimos dois meses. Um seca, não é? Ou como diz o N. (ele gosta ainda do secretismo): "A tua vida dava um filme indiano".

Artistas de merda!

Todos sabem que encaro a arte moderna de maneira peculiar.
A última que me chegou ao mail, de um denominado artista, foi a "obra" do senhor Guillermo Vargas Habacuc que decidiu recolher um cão vadio, atá-lo com uma corda dentro de uma galeria de arte e deixá-lo sem àgua nem comida durante o tempo que o pobre bicho aguentou, até morrer inanimado.
De todas as pessoas que foram ver tal exposição, ninguém sequer se preocupou com o animal e o sucesso foi tal que o artista foi convidado a representar o seu país na Bienal da Colômbia em 2008, onde até vai receber um prémio e repetir a... instalação! Ou seja, outro cão vai morrer em nome da arte!
Com os rabiscos e os salpicos e os milhões dados por telas vomitadas eu posso bem. Agora com crueldade é que não.
Não consigo conceber a ideia daquele merdoso (desculpem a expressão mas não me contenho) nem sequer entendo porque raio nenhum dos visitantes daquela galeria fez algo para ajudar o pobre animal. Cambada de merdas!
A minha avó costuma dizer que sou mais dada aos animais que às pessoas. Os animais não traem sem antes terem sido traídos. O seu amor é incondicional. Não maltratam. Não mordem a mão que os afaga.
Não compreendo como é que o ser humano consegue tanto fazer como compactuar com uma brutalidade destas! Hoje, o Homem desceu mais uns quantos degraus na minha consideração.