Durante mais de uma semana, consegui, a muito custo, manter-me firme a enfrentar a tempestade. Recalquei sentimentos para apoiar quem me rodeava e cumprir promessas há muito feitas, pensando que daria largas ao desgosto quando fosse tempo disso. Quando, finalmente, me encontrei sozinha comigo mesma não consegui deixar correr uma só lágrima. Sinto, no entanto, que tenho um rio ainda para chorar mas que a represa que fiz é demasiado forte para deixar fluir o que quer que seja. Gosto de me controlar ao ponto de ter o meu próprio tempo para me descontrolar... mas não consigo. Se de um lado a água se acumula, do outro é um abismo para o qual eu nem sequer quero olhar.
Espaço para ocupar o terço da nossa vida em que não estamos a dormir.Existem mais semelhanças do que diferenças entre nós e os outros. Principalmente na saúde mental.
Projecto Insónia
Espaço para passar o terço da nossa vida em que não estamos a dormir. Há mais semelhanças do que diferenças entre nós e os outros. Principalmente na saúde mental.
Funcionária do Instituto Português da Chuva Miudinha, A. é um morcego... trocou os sonos numa ida madrugada de Setembro e culpa os DJ's desse grande espaço, o Incógnito. Já escreveu vários livros, de diferentes temáticas, como, por exemplo, o resultado da simbiose entre a minhoca e o arame farpado ou ensaios sobre a vida e obra de Bertrand Russel. Estudou na Universidade do Botswana e está a tirar uma Pós-Graduação no Instituto do Cuspo, em Lisboa. Calça o 36. Tem uma alma míope e uns lápis de cor oferecidos pela Mimosa, ao comprar iogurtes de bolacha maria e banana. Gosta de favas com chouriço e de José Cid. A primeira coisa que faz ao acordar, quando consegue adormercer, é ligar o rádio. Diz que gosta de música alternativa mas tem escondidos os velhos álbuns de Manuel das Nespras e dos Ministars. Morre de amores por um celta mas é totalmente sarracena. É tola e não percebe nada disto.
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