Morreu hoje, Augusto Pinochet, o ditador chileno acusado de crimes contra a humanidade enquanto Presidente da Junta Militar que governou o Chile entre 11 de Setembro de 1973 e 11 de Março de 1990. Bombardeou o palácio presidencial chileno com o intuito de matar todos os ministros de Salvador Allende e subiu ao poder. Juntou uma enorme fortuna com a produção e tráfico de cocaína durante o seu mandato. Matou, mandou matar, raptou e mandou raptar. As vítimas, essas, continuam por vingar e as suas famílias continuam a chorá-las. Pinochet teve uma vida de abundância e luxo à custa dos mortos e quando lhe foram pedidas responsabilidades, esquivou-se com bastante mestria e bons advogados, que se escudaram na sua, alegada, saúde débil e velhice.
Morreu sem nunca ter sido julgado pelos crimes que cometeu apenas por ter alegado insanidade.
E, com Pinochet, morre toda e qualquer possibilidade de justiça.
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