
Eu nunca achei grande graça ao Arquitecto Saraiva.
O homem diz que um dia quer ganhar um Nobel mas daí até a sua escrita ser merecedora disso, vai um looooongo caminho. Saiu do Expresso e fundou o Sol - que me parece uma publicação que se encontra algures entre a Nova Gente e O Crime, com uma paginação e arrumação censuráveis - à sua imagem: Luis XIV mascarou-se de sol, este chama sol à sua obra. No fundo, o senhor tem um ego maior que a tiragem do seu "Sol"!
Como se ainda não bastasse, escreve Editoriais com pérolas, como esta, publicada a 14 de Outubro (ainda por cima no dia do meu aniversário!!): “Mas eu pergunto: será que a esquerda quer ficar associada a uma cultura da morte? Será que a esquerda, ao defender o aborto, a adopção por homossexuais, a liberalização das drogas, a eutanásia, quer ficar ligada ao lado mais obscuro da vida?”
Eu, se fosse jornalista do Sol, apresentava imediatamente o meu pedido de demissão por não querer ficar ligada a pessoas primárias como o Senhor Arquitecto.
O director de um jornal que escreve um editorial destes vai ao banco (BCP, cujos directores são ferverosos católicos) pedir um empréstimo e este estende-lhe de mão aberta o equivalente ao orçamento anual da Câmara Municipal de Almada, sendo que a única garantia que apresentou foi, ao contrário do comum dos mortais, clamar, em plenos pulmões, "Derroto o Expresso num ano!"?!
Ninguém o interna?!
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