Monday, February 26, 2007

Imprensa condenada

Desde que o Destak, o Metro e outros que tais foram lançados foi o vaticinar da morte da imprensa escrita em Portugal. As vendas baixaram uma vez que poucos têm interesse em saber o que se passa no país e no mundo sem ser a informação que lhes é dada de bandeja, neste caso, pelos jornais gratuitos.

O Público renovou a imagem e, há quem defenda, alinha cada vez mais à direita. Ainda assim, as gralhas são constantes e os erros gramaticais grassam à vontade pelas páginas.


O Expresso oferece dvd's para tentar cativar o público mas... 3,80 euros por um jornal, cuja maioria de folhas é literalmente lixo, custa a dar, mesmo que venha com a Marcha dos Pinguins.


O Diário de Notícias rendeu-se às exigências do grande capital e, uma vez que tem burgessos como proprietários, decidiu-se despedir toda a direcção e contratar um tipo cuja vida, até aqui, foi relatar episódios de velhinhas assaltadas por polícias, cujas mulheres não têm uma perna, perna essa comida por uma ovelha com brucelose. Sim, estou a falar do antigo director do Correio da Manhã.


Tendo em conta que o salário mínimo nacional ronda os 400 euros e um jornal não se compra por menos de 1,10 euros, o que prefaz um total de 31,10 euros por mês (sem contar com as edições de fim-de-semana, obviamente mais caras), quem é que, neste país, se pode dar ao luxo de abdicar dos gratuitos?!

6 comments:

Anonymous said...

O homem é assim tão bronco??? Seja como for, os chefes que lá estão fazem-lhe a cama. Ele pensa que manda, com os outros que o precederam, mas quem manobra na sombra são sempre os mesmos. Os criados para todo o serviço. Saravá, salve-se quem puder!

Anonymous said...

Mas quem é que, no seu perfeito juízo, não mexe numa equipa perdedora???? Os chefes que lá estão não deram conta do serviço. E alguns estão lá há muitos anos, sem que ninguém os chame à pedra. No entanto, estou em crer que Marcelino amigo, perante aqueles senhores, o senhor não passará de um menino de coro. Que, como todos os outros meninos, terá de obedecer aos "papás". Se se portar bem, eles até o deixam ficar um anito, dois, no máximo. Depois, quando o sentirem atingido pela cama que lhe fizeram, deixam-no cair em três tempos. Portanto, não queira ser mais do que os outros: pode tentar, mas não vai conseguir, porque eles vão manobrar para continuarem no quentinho dos seus lugares de chefia. A mandar no jornal, como sempre fizeram.

A. said...

Elá... temos aqui alguém mesmo chateado com o status quo!!! E parece que tem informações de bastidores!!!

A. said...

E, já agora, não me parece que a antiga equipa do DN fosse uma equipa perdedora porque em Portugal a qualidade do jornalismo não se mede pela tiragem, senão os grandes jornalistas destes país são os que usam termos como "pontapé de canto", "golo" e "grande área"!

Anonymous said...

Tem toda a razão! O que postei anteriormente não era bem inside information, era mais outside, tipo ao lado, que no Snob ainda se vai ouvindo muita coisa. E eu não estou chateado, pelo contrário, à custa de desgraçar o fígado com uns whiskizitos servidos pelo senhor Albino, vou-me rindo um bom bocado. O que escrevi é uma súmula do que vou ouvindo por ali. Do pessoal da casa e do pessoal da concorrência. Mas isto é pela calada da noite...

A. said...

Compreendo... o que não consigo entender é o anonimato. Aqui, não tem razão de ser :-)