Monday, February 26, 2007

Martelo

Marcelo Rebelo de Sousa tornou-se numa anedota nacional. Já no tempo da TVI insistia em fazer futurologia e, tempos mais tarde dizer "Eu não disse que isto ia ser assim?", ao mesmo tempo que trocava recuerdos com Júlio Magalhães. Receber loiça das Caldas em directo é sempre interessante!
Depois do escândalo, lá foi para a RTP mas não teve melhor sorte. Fazia parelha com a sonsa da Ana Sousa Dias que percebia tanto do que ele estava a falar como eu percebo de física nuclear... além disso, penso que tomar laxantes antes de um programa em directo não é boa ideia porque não conseguia fazer perguntas coerentes e estava sempre com os olhos muito arregalados, como se tivesse "o senhor castanho à porta" e o Professor estivesse ali a empatar com livros sobre a vida das galinholas nas margens do Zambeze. Deprimente.

Depois lá veio a Flor e o Professor meteu o turbo. Tem sempre qualquer coisa a dizer sobre qualquer coisa, mas a Flor fica triste porque não recebe porcelana das Caldas.

Mesmo depois desta canseira toda, o homem ainda tem pedalada para confundir os portugueses sobre a pergunta do aborto (exactamente a mesma que o próprio aprovou na Assembleia em 1998, quando era líder do PDS), é parodiado pelo Gato Fedorento, pela Contra-Informação e até por Francisco Louçã (quem ia imaginar que seria o Prof. Martelo a despoletar o lado ramboio do Chiquinho?)!

Como se ainda não bastasse, e até eu já estou cansada, ainda dá notas ao desempenho político de outras figuras, numa atitude, além de paternalista e cínica, de docente para discentes. Ou seja, para Martelo deviam todos aprender com ele. E eu pergunto: o quê? Só se for a nadar no Tejo e ficar com esse tom alaranjado de pele... não sei, digo eu.

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